quarta-feira, 19 de setembro de 2012



A obesidade pode te deixar assim...




essa doença tem gerado muita preocupação. No Brasil, mais de 15% das crianças são obesas e 50% estão acima do peso ideal.  
A obesidade só ocorre quando houver um desequilíbrio entre a ingestão e o consumo de energia.

 
 É preciso cuidados pois se você sem saber a quantidade certa faz com que te deixe acima do seu peso ideal.A mudança de vida de toda família e sua participação é fundamental para obtenção de bons resultados.




Como prevenir a obesidade?
Desde a infância uma alimentação saudável deve ser incentivada, evitando-se que a criança apresente peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de uma vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.

 

 
     A obesidade na adolescência é um fator preditivo da obesidade no adulto. Assim, foram avaliados os fatores associados à obesidade e o uso do índice de
massa morporal (IMC).
Foram avaliados 391 estudantes aferindo-se: consumo de alimentos, hábitos
alimentares, características antropométricas dos pais e atividade física. O IMC
foi a variável dependente utilizada na regressão linear multivariada.
Resultados:
 A prevalência de sobrepeso foi 23,9% para meninos e 7,2% para meninas. Fazer dieta para emagrecer foi 7 vezes mais freqüente entre meninas do que entre 
meninos com sobrepeso. Nos meninos, idade, uso de dieta, omissão de desjejum, horas de televisão/”vídeo-game” e obesidade familiar apresentaram associação positiva e significante com IMC. Nas meninas,   associaram-se positivamente: uso de dieta, omissão de desjejum e obesidade familiar e negativamente idade da menarca. A correlação do IMC com  medidas antropométricas

foi maior que 0,7.
Conclusões: Um padrão estético de magreza parece predominar entre meninas e elas o atingem  com hábitos e consumo alimentar inadequados.
Adolescentes obesos apresentam 4× mais hipóteses de desenvolver depressão do que os adolescentes com peso normal.




Os adolescentes obesos podem desenvolver depressões porque pensam que gozam com ele e que ninguém gosta dele.

Obesidade

A obesidade inicia-se quase sempre na adolescência, aparece quando os adolescentes são incapazes de dominar as tarefas normais de desenvolvimento da sua idade; e quando se chocam com o bloqueio de sua maturação, muitas vezes regridem para o mecanismo de autodefesas, alimentando-se em excesso para compensar.É uma doença causada pelo excesso de gordura no organismo.
Consequências da obesidade

Diabetes, hipertensão e outras doenças crónicas relacionadas com a obesidade que prevalecem entre os adultos estão a começar a ser mais comuns entre os jovens.
A percentagem de crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesos é agora mais alta do que nunca. Os maus hábitos alimentares e a inactividade são consideradas como causa do aumento da obesidade na juventude.

 Predomínio e tendências

Aproximadamente 30,3% das crianças (dos 6 aos 11 anos) têm excesso de peso e 15,3% são obesas. Entre os adolescentes (dos 12 aos 19 anos) 30,4% têm excesso de peso e 15,5% são obesos.
O excesso de peso durante a infância e adolescência é prenúncio de excesso de peso na idade adulta. As crianças com excesso de peso, entre os 10 e os 14 anos, com pelo menos um dos pais obeso ou com excesso de peso, são referenciados como tendo 79% de probabilidades de que o excesso de peso se mantenha quando adultos.

Género

A prevalência do excesso de peso é mais elevada nos rapazes (32,7%) do que nas raparigas (27,8%). Nos adolescentes, a prevalência do excesso de peso é quase a mesma (30,2%) para o sexo feminino do que para o sexo masculino (30,5%).

Efeitos na saúde

Muitos efeitos adversos na saúde estão relacionados com o excesso de peso verificado entre as crianças e adolescentes. O excesso de peso na infância e, particularmente, na adolescência, está relacionado com o aumento da morbidez e da mortalidade mais tarde.

Asma

Está reportado que a prevalência do excesso de peso é significativamente mais elevada entre as crianças e adolescentes com asma, desde a asma moderada à severa, quando comparada com outros grupos.

Diabetes (tipo 2)

A diabetes do tipo 2 aumentou drasticamente, num curto período, entre as crianças e os adolescentes. O aumento paralelo da obesidade entre as crianças e os adolescentes é reportado como sendo o factor mais significativo para a subida da diabetes. A diabetes de tipo 2 é predominante entre os jovens Afro-Americanos e Hispânicos, com um índice particularmente elevado entre os descendentes de Mexicanos.

Hipertensão

Descobriu-se que os níveis persistentemente elevados da pressão sanguínea ocorrem cerca de 9 vezes com mais frequência entre as crianças e os adolescentes obesos (dos 5 aos 18 anos) do que nos não obesos.

Complicações ortopédicas

Entre as crianças e jovens que estão em processo de crescimento, os ossos e as cartilagens não são suficientemente fortes para suportar o excesso de peso. Como resultado, ocorrem diversas complicações ortopédicas entre as crianças e os adolescentes obesos. Nas crianças com menos idade o excesso de peso pode conduzir ao encurvamento e ao crescimento excessivo dos ossos das pernas. Peso a mais a sobrecarregar as ancas pode causar dor e limitar a capacidade de movimentos. Entre 30 e 50 por cento das crianças nestas condições têm excesso de peso.

Efeitos psico-sociais e estigma

As raparigas caucasianas, que desenvolvem uma imagem negativa do seu corpo, representam risco elevado por causa das subsequentes desordens alimentares. As adolescentes do sexo feminino que têm excesso de peso relataram experiências de estigmatização tais como chamarem-lhes nomes ou dizerem-lhes piadas ofensivas, assim como, por menos intencionais que sejam, comentários potencialmente dolorosos pelos colegas, membros da família, empregados e até estranhos.
As crianças e os adolescentes com excesso de peso reportam suposições negativas a seu respeito por parte de outros, incluindo serem inactivos ou preguiçosos, serem mais fortes ou mais resistentes, não terem sentimentos ou serem porcos.

Apneia do sono

A apneia do sono, paragem da respiração durante o sono, ocorre em cerca de 7% das crianças com obesidade. São comuns as deficiências no raciocínio entre as crianças obesas que sofrem de apneia do sono.